GROU CRU
uma Primavera Silenciosa

5 e 6 Julho
Sábado 21h30
Domingo 17h00

M/6
55’

(15€ duplo (ad + cr), 9,50€ adultos, 7,50€ crianças)

Um espectáculo de Dança e Ecologia

O Grou é uma ave sagrada, signo de longevidade e felicidade, mas está em iminente extinção. “A Primavera Silenciosa” de Rachel Carson é uma inspiração para esta peça de dança e ecologia.

Num ritual da terra e da força do vento, evocamos entidades da natureza e da espiritualidade, ventos com mensagens, energias e sons. Os pássaros, voando em liberdade, transportam sementes, polinizam campos, jardins, comem insetos, fungos e outras pragas, partilham espaços, trazem bem-estar. Quando cantam, há tranquilidade, vento calmo, temperatura amena e ar puro. Quando há perigo, guerra, venenos, poluição, silenciam.

As aves são tidas como garantidas, mas nestes últimos 50 anos, mais de metade desapareceram em nº e em espécies pelos pesticidas que matam e colocam o planeta em risco.

Num misto de humanos e pássaros, Grou Cru é uma dança teatral inspirada nesta majestosa ave, alertando a emergentes soluções para não acontecer muito em breve uma Primavera silenciosa. Levamos em malas de viagem do tempo, as florestas, os bosques, as aves canoras, as raízes e as cores da vegetação, na esperança de encontrar uma magia de olhar e ver, de escutar e ouvir, apelando à salvação da vida.

Um dos textos em cena: “Ouviste, ouviste? os sinais de loucura?… ela foi contando: – um dos meus prazeres é caminhar. Vou para o bosque, vagueio entre as flores, olho para elas. É uma alegria. Faço aquilo que já fiz dezenas de vezes: andar, passear, uma actividade trivial, sem sobressaltos. Mas, de repente, um espanto: percebi que jamais tinha visto uma flor ou uma folha, as formas, os desenhos, as nervuras, pareciam mãos, uma obra de arte! Não, não são sinais de loucura… colheste olhos de poeta. Os poetas ensinam a ver. Ver é complicado, complexo. Observar, admirar, contemplar, prezar, encantar, cantar… e ouvir os pássaros.. Ouviste-os? E viste-os também? A árvore mostra o poder de olhar com sapiência… ou com tolice.”


EQUIPA ARTÍSTICA e TÉCNICA 

Criação, textos e Interpretação: Cristina Benedita
Co-Criação, textos e Interpretação: Valdemir Ribas, Sofia Valadas, Pedro Bettencourt
Loopstation, canto/voz, kalimba, flauta Inca, piano de brincar – ao vivo: Cristina Benedita
Tambor xamânico, canto/voz e pequenos instrumentos de percussão – ao vivo: Sofia Valadas
Flauta azteca – ao vivo: Valdemir Ribas
Música: Grous, Sons da Natureza; Composições de Rebecca Clarke, Beatrice Harrison (início de Século XX) e de Pablo Casals
Adereços Cenográficos e Desenho de Figurinos: Elisabete Correia

Apoio Espectáculos de Dança e Teatro: Fundação GDA
Apoio a Ensaios: Danças dos Ventos Studio

Parceria: Câmara Municipal de Palmela; Casa do Coreto/Lua Cheia Teatro para todos, Junta de Freguesia de Carnide, Câmara Municipal de Lisboa

Agradecimento: Sofia Belchior/Passos e Compassos; DJHuba e DJPadux (registos vídeo/fotografia); Elisabete Correia (fotografias/design de cartazes)

 Reserva OBRIGATÓRIA:

– email [email protected] 
– telefone  938018777 ou 966046448

Casa do Coreto, parceria da Lua Cheia teatro para todos e Junta de Freguesia de Carnide

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